CNJ determina que corregedoria do TJBA apure denúncias contra juízas que atuaram em Formosa do Rio Preto

A Corregedoria tem 60 dias para apurar os fatos.

Fórum da Comarca de Formosa do Rio Preto (BA)Foto: Portal do Cerrado

Por determinação do corregedor nacional de Justiça, o ministro Humberto Martins, a Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia-TJBA deve apurar uma denúncia de suposta venda de sentenças em Formosa do Rio Preto, no oeste baiano.

Segundo o Conjur, site especializado publicação jurídica, um documento assinado pelo delegado da Polícia Federal Maurício Salim Sahade Araújo apresenta notícia crime contra Martha Carneiro Terrin e Sousa, que atuou na comarca de Formosa do Rio Preto e também contra a magistrada Marlise Freire de Alvarenga. Segundo o site, Marlise também atuou na comarca.

As juízas, segundo a denúncia, estariam envolvidas em esquema de negociação de decisões judiciais.

Apuração
“Considerando os fatos narrados, a existência de outros expedientes em trâmite neste CNJ relacionados a possíveis infrações disciplinares praticadas por magistrados que atuaram na comarca de Formosa do Rio Preto e tendo em vista a cautela peculiar afeta à atuação da Corregedoria Nacional de Justiça, é salutar a apuração das informações prestadas para verificação de eventual prática de falta funcional por parte das requeridas”, declarou o corregedor nacional.

A Corregedoria-Geral da Justiça das comarcas do interior do estado da Bahia tem prazo de 60 dias para apurar os fatos narrados e prestar informações à Corregedoria Nacional de Justiça.

Com Conjur

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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