Com 3 novos casos de varíola dos macacos, Bahia soma 30 pessoas infectadas

Com três novos casos de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, confirmados nesta quinta-feira (18) pela Secretaria da Saúde do Estado, a Bahia soma 30 pessoas infectadas. Os novos registros são de residentes em Salvador que agora tem 21 casos confirmados.

 Os outros 9 são em Santo Antônio de Jesus (2); Cairu (1); Conceição do Jacuípe (1); Feira de Santana (1); Ilhéus (1); Juazeiro (1); Mutuípe (1) e outro em Xique-Xique. (leia aqui e aqui sobre o caso em Xique-Xique). Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 191 casos suspeitos de Monkeypox.

Na Bahia, o predomínio da doença tem se manifestado em pessoas do sexo masculino (26 casos) e faixa etária variando entre 02 meses e 45 anos de idade.

Quanto aos sinais e sintomas apresentados, foram referidos na maioria dos casos, febre, adenomegalia, erupção cutânea, cefaléia e dores nas costas.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
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