Casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no Oeste da Bahia Foto: Reprodução: Agência Brasil
O Ministério da Saúde confirmou na noite deste domingo (12), o terceiro caso de varíola dos macacos no no Brasil. O caso é em um paciente que chegou ao Rio Grande do Sul vindo de Portugal. De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, o resultado foi confirmado laboratorialmente por RT-PCR pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo – IAL.
O caso estava em monitoramento desde o dia 27 de maio, segundo a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. A Secretaria também informou que o homem procurou atendimento médico nos dias 19 e 23 de maio. O paciente desconhece contato com pessoas em Portugal que sejam confirmadas ou suspeitas para a doença varíola do macaco.
O paciente está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul e Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. O homem é morador de Portugal.
O primeiro caso da doença no país foi confirmado ainda na quarta-feira (8). Um paciente de de 41 anos com viagem a Espanha. Ele está internado no Hospital Emílio Ribas em São Paulo. No sábado, o segundo caso foi reportado em um homem de 29 anos que está isolado em sua residência em Vinhedo interior do estado de São Paulo. Ele também tem histórico de viagem a Espanha e Portugal e sentiu os primeiros sintomas ainda na Europa.
A Agência Brasil informou hoje que o município de Macaé no Rio de Janeiro investiga um caso. No Maranhão um caso foi descartado e outro segue em investigação. No país, há casos suspeitos no Ceará, Santa Catarina, Rodonia e em uma mulher de 29 anos São Paulo. O caso de Mato Grosso do Sul foi descartado.
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
Os especialistas ainda não sabem, exatamente, como a doença está sendo transmitida. Geralmente, a varíola dos macacos passa de animais para humanos – pois é uma zoonose –, e, com menos frequência, de uma pessoa para outra. Surtos já ocorreram no passado – o mais recente deles em 2021, nos Estados Unidos.
“As informações disponíveis sugerem que a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos”, informa a OMS.
A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.
A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano. Entre 2018 e 2021, foram relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos.
Com g1 e Agência Brasil
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