Congresso celebra 200 anos de Independência da Bahia

Sessão solene na última quarta-feira (5), para celebrar a passagem dos 200 anos do 2 de Julho,.

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Tela 'O Primeiro Passo para a Independência da Bahia', de Antônio Parreiras, retrata a luta pela libertação no estado - Foto: Reprodução

O Congresso Nacional fez sessão solene na última quarta-feira (5), para celebrar a passagem dos 200 anos do 2 de Julho, data em que se comemora a Independência da Bahia (também chamada Independência do Brasil na Bahia).

A sessão, que ocorrerá no Plenário da Câmara, será promovida por iniciativa dos senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), do deputado Bacelar (PV-BA) e das deputadas Alice Portugal (PCdoB-BA), Lídice da Mata (PSB-BA) e Rogéria Santos (Republicanos-BA).

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Em 7 de setembro de 1822 foi proclamada formalmente a independência do Brasil do domínio português. A conquista da independência plena, porém, demandou lutas em diversas localidades onde era grande a presença de tropas da Coroa lusitana e os portugueses resistiam contra a libertação.

No Nordeste brasileiro, a ausência quase total de um exército estruturado e treinado, somada à forte presença de tropas coloniais, obrigou a população a tomar para si a tarefa de consolidar a independência e expulsar do território nacional as guarnições portuguesas.

As batalhas contra as tropas lusitanas ocorreram no Pará, no Piauí, na Paraíba e principalmente na Bahia, onde vasto contingente de forças lusitanas, sob o comando do general Madeira de Melo, resistia à independência proclamada em 7 de setembro de 1822.

O povo baiano levantou-se em armas contra o colonizador e travou batalhas para expulsar definitivamente as tropas da Coroa e consolidar a independência do Brasil. As lutas contra as forças coloniais duraram quase um ano e só terminaram em 2 de julho de 1823, quando os portugueses foram expulsos da Bahia e a independência do Brasil consolidou-se em definitivo.

“Verdadeiros heróis do povo destacaram-se nesta luta, entre eles Luiz Lopes, João das Botas, Joana Angélica e Maria Quitéria de Jesus, exemplar guerreira que, somente em 28 de julho de 1996, teve seu papel reconhecido e passou a ser considerada ‘Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro’. O Dois de Julho tem, portanto, significado precioso para o povo baiano. É a data da libertação da Bahia. É a data em que os baianos reverenciam seus heróis, homens e mulheres que deram exemplo de patriotismo e bravura na defesa da Pátria”,

conclui Alice Portugal no requerimento da sessão.

Fonte: Agência Senado

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