De Formosa do Rio Preto a Casa Nova, as terras dos ovos de ouro entram no olho do furacão

por Levi Vasconcelos do Bahia.ba

Quem tem razão na eterna guerra por terras em Formosa do Rio Preto, lá na divisa da Bahia com o Piauí?

Sabe-se lá. Há mais de 30 anos, José Valter Dias se diz dono de mais de 300 mil hectares de terras. Não é pouca coisa. O município de Salvador inteiro tem 70 mil hectares, isso quer dizer que a área em litígio é quatro vezes e alguns quebrados maior. E a partir daí se aí abriu a guerra sem fim, com imbricamentos que levaram alguns magistrados ao CNJ, incluso o presidente do TJ, Gesivaldo Brito. Ontem, uma ação policial prendeu suspeitos de propagar fake news contra magistrados.

A guerra em Formosa nasceu justo no momento em que o oeste baiano começou a ser a galinha dos ovos de ouro para o agronegócio. Em Casa Nova, município vizinho, o vetor foi outro: terras que nada valiam acenderam a cobiça de alguns a partir da implantação das torres para a energia eólica. Ou seja, áreas no meio do nada que viviam lá esquecidas, com os seus ocupantes, de repente viram uma tempestade de donos. Mas o problema está sendo minado no nascedouro…

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De Formosa a Casa Nova, as terras dos ovos de ouro entram no olho do furacão

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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