

O empréstimo consignado para CLT começa a valer nesta sexta-feira (21) em todo o Brasil. A novidade permite que trabalhadores com carteira assinada utilizem parte do saldo do FGTS como garantia ao contratar crédito consignado em instituições financeiras.
A medida, segundo o governo federal, pode beneficiar até 47 milhões de brasileiros que atuam sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, se você trabalha com carteira assinada, essa pode ser uma excelente alternativa para ter acesso a crédito com juros mais baixos e pagamento direto na folha.
Como vai conseguir o empréstimo?
A partir de agora, será possível usar até 10% do saldo do FGTS como garantia na contratação do empréstimo. Além disso, o trabalhador também poderá utilizar 100% da multa rescisória de 40% sobre o FGTS em caso de demissão sem justa causa.
Em outras palavras, isso oferece mais segurança aos bancos e, como resultado, reduz significativamente os juros aplicados. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a expectativa é que os juros aumentem menos da metade dos praticados atualmente, o que ajude a diminuir o risco de individualização.
Como solicitar o empréstimo consignado para CLT?
O processo será feito de forma digital e prática:
- Acesse o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (disponível para Android e iOS).
- Solicite uma simulação de empréstimo.
- As instituições financeiras têm até 24 horas para enviar as ofertas.
- Compare as propostas e escolha a melhor opção para contratar.
Já tem empréstimo? Saiba como migrar
Se você já possui um empréstimo consignado ativo, poderá migrar para essa nova modalidade a partir de 25 de abril. Já a portabilidade entre bancos será liberada a partir de 6 de junho.
Consequentemente, isso abre espaço para negociar melhores condições e buscar taxas mais vantajosas.
Por que essa mudança é importante?
Acima de tudo, o novo modelo busca democratizar o acesso ao crédito, com condições mais justas para o trabalhador CLT. A possibilidade de usar o FGTS como garantia ajuda a aumentar a segurança da operação, o que naturalmente leva a juros mais baixos.
Além disso, com o desconto direto no salário, o risco de inadimplência diminui, tornando essa modalidade uma das mais seguras tanto para o trabalhador quanto para os bancos.
Siga o canal no WhatsApp e leia mais em Portal do Cerrado