Um homem que estava preso preventivamente, acusado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, morreu nesta segunda-feira no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Cleriston Pereira da Cunha tinha 46 anos e teve um “mal súbito”, segundas informações da penitenciária. Ele era filho do ex-prefeito de Feira da Mata, no Oeste da Bahia e irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha (PSD).
O pai dele, Edson Cunha, havia sido eleito vice-prefeito em 1989, na primeira eleição do município baiano, continuando no cargo até 1992.
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Conforme o jornal O Globo, um ofício da Vara de Execuções Penais (VEP), informou que Cunha teve “um mal súbito durante o banho de sol” na manhã desta segunda. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram ao local, mas não conseguiram reanimá-lo. Ele estava detido no Centro de Detenção Provisória (CDP II), uma das unidades da Papuda.
Ainda segundo o mesmo jornal, Cunha teria sido preso dentro do Senado no dia 8 e desde então estava no Centro de Detenção Provisória. Denunciado em abril pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes e tornou-se réu. Contudo, não havia previsão do julgamento em definitivo dele.
Contudo, o portal Metrópoles diz que ele teria conseguido parecer favorável da Justiça para sua soltura, mas a decisão ainda não havia sido homologada pelo juiz responsável por analisar o caso e ele continuava na Papuda.
Conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, o comerciante nasceu na Bahia, mas morava há ao menos 20 anos no Distrito Federal. Conforme o Correio Braziliense, ele fazia uso de medicação controlada porque sofria de diabetes e hipertensão.