Formosa do Rio Preto mantém destaque agrícola no ranking de produção nacional

Município baiano sobe da 7ª para a 6ª posição no ranking nacional, mesmo com queda no valor de produção agrícola

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Formosa do Rio Preto sobe uma posição na Produção Agrícola Municipal (PAM/2024) - Foto: Darlan A. Lustosa | Portal do Cerrado

A Bahia consolidou sua posição como uma das principais potências agrícolas do país em 2024. Segundo dados da Produção Agrícola Municipal (PAM/IBGE), o estado conta com dois municípios entre os dez maiores valores de produção nacional: São Desidério, que se manteve na segunda colocação, e Formosa do Rio Preto, em sexto lugar. Os dados são do IBGE, divulgados na semana passada.

O maior município baiano ganhou uma posição em relação a 2023, apesar da perda de cerca de 15% no valor de produção calculado pelo IBGE.

Isso ocorreu porque concorrentes diretos, como Diamantino (MT), tiveram quedas ainda mais acentuadas. Diamantino, por exemplo, recuou de R$ 5,9 bilhões em 2023 para R$ 4,0 bilhões em 2024, despencando do 6º para o 9º lugar.

Formosa do Rio Preto se firma entre os maiores produtores

Com valor total de R$ 4,9 bilhões, Formosa do Rio Preto foi responsável por uma das maiores participações no ranking nacional em 2024. A soja, principal cultura do município, respondeu por R$ 3,6 bilhões da receita agrícola.

No ano anterior, a produção agrícola de Formosa do Rio Preto foi calculado em R$ 5.789.526, também com destaque para a soja que sozinha representou R$ 4.235.610.

Além da soja, o município apresenta também produção expressiva, a princípio de milho, algodão e outras commodities.

Mesmo diante dos efeitos do El Niño e da queda de preços no mercado internacional, o município manteve alta competitividade e reforçou sua posição estratégica no Oeste da Bahia, região que concentra algumas das lavouras mais produtivas do país.

Bahia no topo da produção nacional

Além de Formosa do Rio Preto, a Bahia aparece em destaque com São Desidério, líder nacional na produção de soja, que movimentou R$ 6,6 bilhões em 2024. No total, a oleaginosa baiana continua sendo um dos pilares da agropecuária brasileira, com ganhos de área plantada mesmo em cenário de retração nacional.

Com os resultados, a Bahia reafirma seu protagonismo no agronegócio, competindo diretamente com Mato Grosso e Goiás na produção de grãos.

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