Sul do Piauí

Gás da morte começa a ser extraído em Floriano (PI)

Chamado de gás da morte por ambientalistas começa a ser extraído na cidade de Floriano (PI) o gás de xisto, pela Mineradora Ouro Preto.

A previsão é que em breve centenas de outros poços sejam perfurados em pelo menos quinze municípios ao Sul do Piauí. O  receio é que estejam utilizando o fraturamento hidráulico ou “Fracking”, uma técnica danosa que perfura o subsolo na horizontal e vertical chegando próximas as fontes de água, onde injetam centenas de substâncias químicas que misturada a milhões de metros cúbicos de água, provocam a liberação do gás.

A perfuração causa impactos socioambientais de proporções gigantescas já que não contamina apenas as águas subterrâneas, mas também o solo e o ar ao liberar o metano, um dos causadores do efeito estufa. Em relação às pessoas a exposição no caminho do gás leva a doenças irrecuperáveis como o câncer.

Para o Coordenador da Ong COESUS, Colizão Não Fracking Brasil, Juliano Bueno tudo indica não haver dúvidas sobre a utilização da técnica pela Mineradora Ouro Preto na Bacia do Rio Parnaíba nos Estados do Piauí e Maranhão. A entidade ao lado da também Ong 350.Org combatem as mudanças do clima em nível global.

Segundo Juliano, a profundidade do poço, 2.400 metros, chega a rocha de xisto naquela região. Ele explicou que a contaminação se dá pela tubulação onde injetam bastante água, cerca de 150 mil litros, misturada com grandes quantidades de solventes químicos tóxicos.

A Secretária de Meio Ambiente de Floriano, Manuella Simplício Viana, informou que todas as licenças foram concedidas pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado-SEMAR. Confirmou que nas proximidades do poço existem residências ocupadas por moradores, disse ainda que mesmo sem ingerência na exploração haverá fiscalização por parte de sua equipe.

Já a Rede Ambiental do Piauí-REAPI, provocou o Ministério Público Federal no sentido de não permitir a utilização do frecking no Piauí e vai movimentar a Câmara Municipal de Floriano para discutir o assunto com a sociedade e pedir uma moratória do Gás de Xisto no município.

 

As informações são do www.portalcorrente.com.br via Tânia Martins | Rede Ambiental do Piauí

 

Darlan A. Lustosa

Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia e tem como visão o desenvolvimento comunitário e defesa dos direitos da pessoa humana. Com registro profissional 6978/BA é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social.

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