Por determinação do Ministério da Agricultura, quatro lotes de feijão das marcas da Mamãe e Sanes, com grãos mofados e ardidos, deverão ser recolhidos imediatamente. Segundo o governo, os grãos são chamados de “ardidos” quando estão fermentados, o que é causado por calor ou umidade excessivos.
Os lotes afetados são:
- lote 51 do feijão cores (ou seja, feijão carioca) e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe;
- e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.
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Ao G1, a Sanes afirmou que está tomando providências para o recolhimento dos lotes, “de forma a cumprir com todas as exigências.”
“A Sanes tem 23 anos de mercado, sempre zelou pela qualidade de seus produtos e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos, caso necessário”, disse a empresa.
Já a marca Da Mamãe afirma que o excesso de umidade nos produtos foi detectado em janeiro e, em seguida, eles foram trocados nos supermercados.
A empresa diz ainda que o comunicado de que o produto deve ser recolhido, agora em maio, se trata de decisão “intempestiva, visto que em janeiro havíamos tomado estas providências”.
Os lotes de feijão foram identificados em uma operação anterior do Ministério da Agricultura, resultando na apreensão de mais de 150 toneladas de feijão no estado do Rio de Janeiro.
Após análise laboratorial, o órgão confirmou que os produtos não atendem aos padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano.
Os feijões impróprios para consumo foram encontrados no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
“Diante disso, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e verifiquem cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los”, afirmou o Ministério.