A hanseníase é uma doença antiga, mas ainda muito comum no Brasil. Só para você ter uma ideia de acordo com o Ministério da Saúde entre 25 e 30 mil pessoas são contaminadas com essa doença todo ano.
A hanseníase é causada por uma bactéria chamada Mycobaterium leprae. Sua transmissão ocorre principalmente pelas vias aéreas, através do contato com gotículas de saliva ou secreções nasais e normalmente para que você pegue, precisa ter bastante tempo de contato ou seja você tem que ter convivência muito próxima e prolongada com um paciente que apresente a forma transmissora, chamada multibacilar .
Quando você deve suspeitar que está com Hanseníase?
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, mas principalmente nas áreas mais frias, como orelhas, cotovelos, joelhos, glúteos e extremidades.
Problemas de sensibilidade: Nas áreas acometidas pela doença a pessoa pode ter perda da sensibilidade térmica, ou seja, dificuldade em perceber calor e frio: Você pode avaliar isso fechando os olhos da pessoa e colocando nas áreas suspeitas (tem alguma mancha nessa área?) algum objeto quente e depois um objeto frio. Se ele não conseguir falar qual objeto é quente e qual é o frio, você deve entender isso como um sintoma de hanseníase.
Problemas motores: Algumas pessoas notam uma redução na força e passam a derrubar objetos mais facilmente, ou notam que estão deixando o chinelo sair dos pés facilmente.
Presença de áreas de pele seca e com falta de suor e áreas bem definidas com quedas de pelos especialmente nas sobrancelhas.
Além das lesões de pele, a hanseníase pode levar a uma sensação de formigamento ou dormência nos pés ou nas mãos; dor e sensação de choque, fisgadas ou pontadas no trajeto dos nervos, principalmente nos braços e das pernas. Diferente muitas pessoas comentam: Se encostar na pele do paciente você não pega a hanseníase.
Uma vez iniciado o tratamento a pessoa com hanseníase não transmite mais a doença.
A hanseníase tem cura!
O tratamento é disponível gratuitamente na rede pública e o diagnóstico precoce juntamente com o tratamento feito de maneira correta são as melhores medidas para evitar o desenvolvimento de complicações e evitar a propagação da doença. Fonte: Brasil 61
Darlan A. Lustosa
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica. Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social. Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.