Indígena é encontrado morto no Maranhão

Indígena é encontrado morto em Amarante do Maranhão — Foto: Divulgação/Redes Sociais via g1

O corpo de um indígena guajajara foi encontrado neste sábado (28), com marcas de espancamento na cabeça em Amarante do Maranhão. Segundo o g1, a Polícia Militar recebeu uma ligação informando que havia um corpo de um homem morto em uma construção civil. Conforme o Conselho Indigenista Missionário, Valdemar Marciano Guajajara, morava na aldeia Nova Viana, na Terra Indígena Arariboia, que faz fronteira com Amarante do Maranhão.

Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) se deslocou até o local e removeu o corpo. A Polícia Civil aguarda o laudo cadavérico para informar a causa da morte do indígena.

Em nota, o CIMI afirma que essa é uma das séries de violências contra os indígenas Guajajara que vem acontecendo desde o ano passado.

“O CIMI Regional do Maranhão cobra uma resposta das autoridades em relação à escalada de violência contra os indígenas Guajajara, que só cresce desde setembro de 2022. Até o momento já são seis casos de ataques violentos na região”, diz o comunicado.

Na quarta-feira (25), outro indígena foi encontrado morto próximo à Terra Indígena Cana Brava, na Aldeia Jurema, localizada próxima ao município de Grajaú (MA).

Conforme o Cimi, o corpo de José Inácio Guajajara tinha marcas de violência, mas de acordo com o Instituto Médico Legal de Imperatriz (MA), a morte decorreu de causas naturais.

Darlan A. Lustosa

Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica. Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social. Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.