O julgamento dos acusados de matar o médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira começou nesta terça-feira (26), na Comarca de Xique-Xique, na Bahia. A sessão do Tribunal do Júri, no entanto, seguirá até quinta-feira (28), quase quatro anos após o crime na cidade de Barra, na mesma região, ocorrido em setembro de 2021.
O início do julgamento começou com um esquema considerável de segurança, com a presença de parentes da vítima, curiosos e a imprensa local.
O crime foi registrado por câmeras de segurança. O vídeo mostra que um homem entra no consultório do médico e em seguida começa uma correria das pessoas que estavam anti-sala. Uma mulher sai do consultório com uma criança, assim como outra vestida de branco, que parece atordoada [veja abaixo].
As duas primeiras prisões ocorreram no dia 27 de setembro do mesmo ano. Na época, o delegado do caso informou que uma prisão ocorreu por volta das 15h, enquanto a segunda, logo em seguida.
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Cinco réus estão presos e respondem por homicídio qualificado: Diego Santos Silva, conhecido como “Diego Cigano” e apontado como mandante; Jefferson Ferreira Gomes da Silva, executor dos disparos; Ranieri Magalhães Bonfim Borges, piloto da moto usada na fuga; e Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva, acusados de monitorar a vítima.
Ministério Público destaca importância da transferência do júri
O advogado Rômulo Barreto, assistente de acusação do Ministério Público, afirmou ao Líder Notícias que a transferência do julgamento para Xique-Xique foi essencial para garantir a imparcialidade dos jurados. A princípio, aponta a reportagem, o principal acusado possui histórico de violência na Barra, reforçando a necessidade da medida.
Júlio César, era natural de Xique-Xique e reconhecido pelo profissionalismo, carinho e dedicação às famílias sertanejas da região. Na época, o crime ganhou grande repercussão em todos os noticiários do estado.
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