Brasileira morre após queda em trilha na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, caiu durante trilha no Monte Rinjani e ficou presa em área de difícil acesso; família confirmou morte nesta terça.

Juliana Martins, brasileira encontrada morta na Indonésia
Brasileira morreu após cair em área de vulcão na Indonésia - Foto: Reprodução

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava presa desde sexta-feira (20) após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, morreu. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais nesta terça-feira (24). Juliana estava em uma área de difícil acesso, a cerca de 650 metros de profundidade.

A confirmação da morte veio no quarto dia de tentativas de resgate. Horas antes, o Ministério do Turismo da Indonésia havia informado que a brasileira estava em “estado terminal”. O pai da jovem, Manoel Marins, partiu de Lisboa em direção a Bali, mas enfrentou dificuldades para embarcar por conta de bombardeios que fecharam aeroportos no Oriente Médio.

Resgate difícil e clima adverso

As equipes de busca encontraram dificuldades extremas para alcançar Juliana. Um grupo de sete socorristas chegou a se aproximar da área onde ela estava, mas precisou recuar com o anoitecer. Autoridades consideram o local de difícil acesso e fechou a trilha para turista após o acidente.

Juliana Marins Morreu, Brasileira vulcão Indonésia
Juliana Marins morreu após cair em área de vulcão – Foto: Álbum da família

De acordo com o portal UOL, condições climáticas como neblina e alta umidade impediram o uso de helicópteros. Um drone térmico localizou Juliana no domingo (23), imóvel, perto de um desfiladeiro, 400 metros abaixo do ponto inicial da queda. A Barsanas, agência de resgate da Indonésia, disse que a topografia e a demora em comunicar as autoridades dificultaram o salvamento.

Família denuncia falhas e fraudes

Juliana fazia um mochilão desde fevereiro com uma agência de turismo. Familiares criticaram a empresa que organizou a viagem, acusando-a de mentir sobre o andamento do resgate. A irmã, Mariana Marins, afirmou que os primeiros contatos foram feitos por um grupo de turistas espanhóis, cerca de três horas após o acidente.

A família também denunciou a criação de perfis falsos em redes sociais, que pedem doações em nome de Juliana. “Esses perfis são fakes. Denunciem”, alertaram os parentes nas redes.

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Sobre Darlan A. Lustosa 9470 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica. Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social. Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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