A Justiça da Bahia determinou o bloqueio de R$ 4 milhões das contas do cantor Thiago Aquino, atendendo a um pedido de seu ex-empresário, Igor Serra Preta. A decisão, proferida pela 7ª Vara de Feitos de Relação de Consumo Cível e Comerciais de Feira de Santana, considera indícios de um esquema para ocultação de ganhos. As informações são do g1.
A magistrada Ivonete de Sousa Araújo destacou que, em menos de dois anos, três empresas diferentes foram criadas para administrar a carreira do artista, levantando suspeitas sobre tentativas de blindar o patrimônio dos envolvidos contra ações judiciais.
Entenda o caso
Serra Preta afirma que começou a gerenciar a carreira de Thiago Aquino em 2011, oficializando o vínculo apenas em 2021, com um contrato de cinco anos. No entanto, o acordo foi rompido antes de completar um ano, levando à criação da OF Promoções Artísticas Ltda., na qual o empresário detinha 40% dos lucros.
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Novas alterações societárias resultaram na criação da Loja Promoções e Eventos Ltda., em 2022, onde Serra Preta ainda tinha participação. No entanto, em maio de 2024, ele foi excluído das operações e, pouco depois, outra empresa, a Time Produções e Eventos Ltda., foi criada para administrar a carreira do cantor.
Diante das mudanças, Serra Preta acionou a Justiça, que acatou seu pedido e determinou o bloqueio dos bens de Thiago Aquino e outros envolvidos. A decisão não é definitiva, e uma audiência de conciliação foi marcada antes do prazo para contestação.
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