Lagoa de Parnaguá seca e morrem mais de um milhão de peixes

Imagem: Fort Notícias

por Israel Guerra | Fortnotícias.com.br

 

A falta de água na Lagoa de Parnaguá é um dos maiores exemplos que a região Sul do Piauí vive o maior colapso ambiental da história.

A lagoa está seca, morta. Com ela, morreram também mais de um milhão de peixes, além de sua enorme biodiversidade: diferentes tipos de plantas, animais e microrganismos importantes para manter vivos a fauna, a flora e todo o ecossistema.

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Os desmatamentos e as queimadas são as principais causas do assoreamento dos rios e lagos desta região. O cenário é desolador, triste.

O colapso hídrico chegou ao fundo do poço. O abastecimento de várias cidades da região está comprometido. As águas que ainda restam são de péssima qualidade.

É visível o impacto na economia da região. A pastagem seca, o gado magro e muitos animais sem ter o que comer e beber.

No mês de março deste ano a secretaria de Meio Ambiente do Estado em parceria com a Prefeitura de Parnaguá, fizeram o povoamento da lagoa colocando cerca de um milhão de peixes (alevinos).

Segundo o secretário municipal de meio ambiente, Carlos Sobral, não há mais vida na lagoa. “A morte da lagoa é uma catástrofe anunciada. Se não houver a preservação dos rios Corrente e Paraim, principais afluentes, a lagoa vai desaparecer em pouco tempo”, alertou o secretário.

Sobral disse ainda que a prefeitura de Parnaguá já começou as obras de desobstrução do leito do rio Paraim, para que as águas do rio no período das chuvas, chegue à lagoa.

A última chuva a cair na região foi há seis meses, a previsão meteorológica pra as próximas é para o mês de novembro, quando a situação estará bem pior.

O ambientalista Absalão Castro, presidente da Fundação Lagoa de Parnaguá – FULAPA, há 20 anos vem alertando sobre a degradação nas margens da lagoa. Em 2009 ele conseguiu por meio de um decreto municipal que fosse transformado cerca de 70 mil hectares em Parque Ambiental Municipal e em Área de Proteção Ambiental –APA Lagoa de Parnaguá, 9.600 hectares.

Para Israel Guerra, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Gurguéia, é preciso unir forças; governos e sociedade civil, para juntos, buscarem soluções para a revitalização de uma das maiores lagoas naturais da região Nordeste, que possui 12 quilômetros de extensão por seis de largura.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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