Luiz Estevão e Geddel vão para área de segurança máxima da Papuda

A medida foi tomada após operação que encontrou privilégios aos presos

Geddel Vieira Lima e Luiz Estevão, em montagem (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil e Ueslei Marcelino/Agif/AE

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal decidiu hoje (19) determinar a transferência do ex-senador Luiz Estevão e do ex-ministro Geddel Vieira Lima para o bloco de segurança máxima da Penitenciária da Papuda, em Brasília.

A medida foi tomada pela Justiça após a operação da Polícia Civil do Distrito Federal, que, no domingo (17), encontrou indícios de privilégios  concedidos aos presos. Na operação, mais de 30 agentes encontraram chocolate, tesoura e cinco mini pen drives na cela do ex-senador.

Ao decidir a questão, a juíza Leila Cury entendeu que os acusados não podem ficar em celas próximas durante o procedimento de apuração do caso. Para a magistrada, há indícios de que Luiz Estevão “vem exercendo liderança negativa”, após ter sido flagrado duas vezes com objetos proibidos.

“Há indícios de que ele vem exercendo liderança negativa no ambiente em que atualmente está recolhido, pois, através de alguma das hipóteses acima elencadas (ou eventualmente de qualquer outra sequer imaginada) ele já foi flagrado, pelo menos duas vezes, na posse de objetos proibidos, tudo estando a indicar que, se não for imediatamente realocado em outro local, além de dificultar a efetiva apuração dos fatos, pode vir a conseguir novamente outros privilégios. ”, decidiu a juíza.

Luiz Estevão foi condenado a 31 anos de prisão pelo desvio, na década de 1990, de R$ 169 milhões na execução da obra da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Geddel foi preso preventivamente em 8 de setembro do ano passado, depois de serem encontrados R$ 51 milhões dentro de malas e caixas de papelão no imóvel de um amigo, próximo a sua residência. A apreensão foi possível devido a uma denúncia anônima.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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