Crianças Yanomami com desnutrição severa são atendidos por equipes do Ministério da Saúde (Condisi-YY/Divulgação)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, chegaram na manhã deste sábado (21), para acompanhar de perto a crise humanitária que assolou o território Yanomami. Os índios sofrem com casos de insegurança alimentar, desnutrição infantil e falta de acesso da população à saúde.
Na capital de Roraima, o presidente deve visitar o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena. Segundo a Agência Brasil, 570 crianças morreram nos últimos anos por desnutrição e causas evitáveis. “O Ministério dos Povos Indígenas tomará medidas urgentes em torno desta crise humanitária imposta contra nossos povos”, disse a chefe da pasta em uma postagem no seu twitter, também feita nesta sexta-feira, disse a ministra Sônia Guajajara.
O presidente está acompanhado dos ministros:
Desde o início da semana, técnicos do Ministério da Saúde estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas, para fazer um diagnóstico das condições de vida da população local. A proposta é fazer um levantamento da situação, identificar as demandas dos povos originários da região e estabelecer as ações a serem feitas para que os Yanomami superem um cenário de “crise humanitária”, conforme descrito pela própria Sonia Guajajara.
“Recebemos informações sobre a absurda situação de desnutrição de crianças Yanomami em Roraima”, escreveu o presidente Lula nas suas redes sociais.
Bom dia. Chego agora pela manhã a Boa Vista e visitarei o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, onde conversarei com profissionais de saúde e povo Yanomami. Somaremos esforços na garantia da vida e superação dessa crise.
— Lula (@LulaOficial) January 21, 2023
“A pedido do presidente Lula, visitaremos amanhã a Terra Indígena Yanomami para uma ação interministerial de emergência. Nossos parentes Yanomami enfrentam uma crise humanitária e sanitária. É inadmissível ver nossos parentes morrerem de desnutrição e fome”, postou Guajajara.
A tarefa está sendo comandada pelo Ministério da Saúde, e conta com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Ministério da Defesa, lideranças indígenas locais, órgãos governamentais de cidades e do Estado de Roraima, a Universidade Federal de Roraima, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
A equipe técnica que atua no local está dividida em duas: uma atua na cidade de Boa Vista, e a outra nas regiões de Surucucu e Xitei, áreas de difícil acesso e que demandam do apoio do Ministério da Defesa para conseguir alcançar.
Um dos problemas que assolam a região são os constantes conflitos armados com garimpeiros, cujas atividades de garimpo em terras indígenas cresceram 495% entre 2010 e 2020.
Casos de desnutrição e insegurança alimentar entre a população infantil também são presentes entre as cerca de cinco mil crianças Yanomami, de acordo com o atual governo. A dificuldade de chegar aos locais por parte de profissionais, agravado pelas inseguranças dos cnflitos, torna a região ainda mais vulnerável e desassistida pelo poder público.
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