da Agรชncia Brasil
Em levantamento divulgado nesta terรงa (30) pelo Conselho Nacional do Ministรฉrio Pรบblico, mostra que a maior parte das mortes ocorreu em pequenas cidades e envolve jornalistas e comunicadores de pequenos grupos, entre eles blogueiros e radialistas. O documento detalha as mortes e o andamento dos casos em todos os estados โ o Rio de Janeiro, com 13 assassinatos; a Bahia, com sete; e o Maranhรฃo, com seis, foram os trรชs estados que mais registraram casos desde 1995. Do total de casos registrados, sete nรฃo tiveram soluรงรฃo e outros sete estรฃo sem informaรงรตes.
โChama atenรงรฃo a quantidade de fatos ocorridos no estado do Rio de Janeiro, que lidera como a unidade da federaรงรฃo mais violenta para o trabalho de comunicadores. Alรฉm de estar ร frente em nรบmero absoluto de atos de violรชncia extremada, o estado fluminense foi palco de dois casos simbรณlicos โ os assassinatos de Aristeu Guida e Reinaldo Coutinhoโ, destaca o documento.
De acordo com o documento, o ano de 2015 representou o รกpice da violรชncia contra profissionais de imprensa. โApesar de os anos seguintes indicarem uma tendรชncia de diminuiรงรฃo da taxa de homicรญdios contra esses profissionais, o ano de 2018 voltou a apresentar taxas mais altas, quando foram mortos quatro comunicadores no exercรญcio de suas funรงรตesโ, indica o relatรณrio.
Segundo o estudo, a principal dificuldade para apurar esse tipo de crime รฉ a verificaรงรฃo sobre mandantes e executores. As informaรงรตes foram levantadas a partir de informaรงรตes do Ministรฉrio das Relaรงรตes Exteriores, que envia dados sobre o tema ร Unesco.