
Agência Brasil | O cantor e compositor Antônio Barros morreu na manhã deste domingo (6), em João Pessoa, na Paraíba. Aos 95 anos, o artista enfrentava o mal de Parkinson e estava internado. Ele será sepultado ainda hoje no Cemitério Parque das Acácias, na capital paraibana, conforme apontou a Agência Brasil.
Natural de Queimadas (PB), Barros começou cedo na música, tocando pandeiro em rádios locais. Lá, conheceu Jackson do Pandeiro, com quem iniciou uma trajetória como compositor. Depois disso, vieram parcerias com Luiz Gonzaga, Genival Lacerda e tantos outros ícones do Nordeste.
Sucessos eternizados e amor pela música ao lado de Cecéu
De acordo com a Agência Brasil, o mais importante na carreira de Antônio Barros talvez tenha sido a parceria de vida e palco com a esposa Cecéu (Mary Maciel Ribeiro). Juntos, criaram mais de 700 canções. Entre elas, clássicos como “Homem com H”, “Bate Coração” e “Procurando Tu”, eternizados por vozes como a de Elba Ramalho.
Em 2021, a obra do casal foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da Paraíba, um título que resume bem a importância dos dois na cultura nordestina.
Elba, uma das intérpretes mais marcantes de suas composições, prestou homenagem nas redes sociais. “Lá se foi o nosso mestre do forró, Antônio Barros. Homem forte, obra consistente e verdadeira ao retratar nossos costumes, nossos ritmos e nosso jeitinho nordestino de ser e viver”, escreveu a cantora em um post no Instagram.
Legado eterno na música brasileira
Mais que um compositor, Antônio Barros foi um cronista da vida nordestina. Com rimas simples, batidas marcantes e letras que falam direto ao coração, ele moldou o forró como poucos. E o melhor: fez isso sempre ao lado da mulher que amava.
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