A Operação USG deflagrada na terça-feira (17) em Formosa do Rio Preto, pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), foi detalhada em entrevista por duas delegas à frente das investigações.
As investigações da primeira fase foram iniciadas há oito meses após denúncias e vão continuar para alcançar novos participantes do “esquema complexo”, como disse a delegada. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão tanto em Formosa do Rio Preto como em duas cidades do Sul do Piauí, com apreensão de farta documentação e aparelhos eletrônicos que agora serão encaminhados para análise.
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Segundo a delegada, foram afastados servidores do município, mas sem detalhar quais, mas a prefeitura publicou do Diário Oficial de ontem a exoneração de dois.
As ações dos policiais civis da Deccor/Draco visam desarticular um esquema de desvios de verbas públicas, fraudes em licitações e contratações, entre outros crimes decorrentes de irregularidades na execução de contratos de serviços médicos, praticados por uma associação criminosa composta por servidores do município.
Conforme as investigações, os crimes de corrupção já somam um prejuízo de R$ 12 milhões aos cofres públicos municipais.