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Milhões de gafanhotos invadiram países do leste africano, dizimando plantações, pastagens e colocando em risco uma população que já vive com a “insegurança alimentar“, um termo encontrado por políticos para quem vive passando fome. Países como Somália e Etiópia vivem a pior infestação de gafanhotos em 25 anos. Já o Quênia, um dos mais afetados, não registra uma infestação dessa magnitude há pelo menos 70 anos.
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Na Somália, onde os insetos devastam as reservas alimentares de uma das regiões mais pobres e vulneráveis do mundo, foi declarada situação de emergência nacional. A decisão do governo é concentrar esforços e arrecadar fundo, com o objetivo de conter a praga antes da colheita, prevista para abril.
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Imagem: Reprodução – FAO
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No final de janeiro, a Organização para Alimentação e Agricultura – Fao (da sigla em inglês) alertou que um pequeno enxame de gafanhotos, em uma área com um tamanho de mais ou menos 1 km², pode consumir comida o suficiente para 35 mil pessoas em apenas um dia.
Os enxames também chegaram a Índia e Paquistão. Sudão do Sul e Uganda também estão em risco e há grande preocupação com a formação de enxames na Eritreia, Arábia Saudita, Sudão e Iêmen.
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