A Polícia Federal (PF) iniciou, na manhã desta quarta-feira (29/1), a Operação Sharper para cumprir mandados judiciais contra um grupo suspeito de fraudar a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias, na Bahia e Sergipe. As investigações apontam um esquema de abertura de contas com documentos falsificados para obtenção de empréstimos fraudulentos.
Com apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude (CEFRA) da Caixa, a PF identificou a criação de oito contas bancárias fraudulentas em agências localizadas em Feira de Santana (BA), Amélia Rodrigues (BA), Riachão do Jacuípe (BA) e Aracaju (SE). O objetivo era desviar recursos por meio de empréstimos ilegais.
De acordo com a PF, a investigação revelou que o esquema já causou um prejuízo superior a R$ 240 mil às instituições financeiras envolvidas. A PF rastreou o destino dos valores e identificou parte dos beneficiados pelas fraudes.
Mandados de prisão e busca em dois estados
Durante a operação, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas seguintes localidades:
- Feira de Santana (BA) – cinco mandados
- Santo Antônio de Jesus (BA) – um mandado
- Itaporanga D’Ajuda (SE) – um mandado
As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana (BA).
Técnica de falsificação sofisticada
O nome da operação, Sharper, faz referência à habilidade dos fraudadores em manipular documentos biométricos. O grupo alterava carteiras de identidade, mantendo os dados reais no verso, mas substituindo fotografia e impressão digital por aquelas dos criminosos, permitindo a abertura de contas bancárias falsas.
Os envolvidos responderão pelos crimes de associação criminosa e estelionato, podendo enfrentar penas severas conforme a legislação vigente.
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