Polícia diz que assassinato de secretário de Luís Eduardo Magalhães foi latrocínio

Detido em uma casa de ressocialização, jovem confessou crime em Brasília.

Reprodução

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre morte do secretário de Cultura e Turismo da cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, e constatou que o crime foi um latrocínio, após um jovem que cumpre medidas socioeducativas, em Brasília, confessar o crime.

A polícia acredita que Alexandre Vieira, que tinha 53 anos, foi abordado por um adolescente, que o pediu carona, para o bairro Boa Vista. Antes de chegar ao destino, o suspeito anunciou o assalto e matou o secretário com golpes de faca.

De acordo com a polícia, o adolescente chegou em casa ensanguentado, disse para a companheira que cometeu o crime e fugiu para a Brasília com a mãe.

A polícia informou que o adolescente, que na época tinha 17 anos, cometeu vários furtos de bicicletas e motocicletas, em Brasília. Ele também teria cometido delito em Cotegipe e Barreiras, na Bahia. O adolescente está detido em uma casa de ressocialização, na cidade satélite de Recanto das Emas.

Alexandre Vieira foi achado morto, na madrugada do dia 17 de outubro de 2020. A perícia mostrou evidências de que ele não estava sozinho dentro do veículo. Na época, a polícia informou que ouviu moradores da região onde o secretário foi encontrado morto e que uma moradora, inclusive, chegou a citar ter ouvido o barulho de disparo de arma de fogo, mas a polícia não encontrou nenhuma cápsula no local do crime e descartou ligação com a morte do secretário.

Imagens de câmeras de segurança mostram a caminhonete de Alexandre Vieira, horas antes dele ser encontrado morto no banco do motorista do próprio veículo.

De acordo com a Polícia Civil da região, o carro passou pelo bairro Boa Vista, onde Alexandre foi achado morto, duas vezes durante a madrugada. A primeira foi às 1h45, e a segunda, por volta das 2h12. Alexandre Vieira foi encontrado morto horas após o registro dessas imagens, no início da manhã .

do G1 Bahia

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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