A Prefeitura de Formosa do Rio Preto na Bahia emitiu no meio tarde de ontem, uma nota sobre o incêndio que atingiu a ponte de madeira sobre o Rio Preto. Nela, a Prefeitura lamenta incêndio e diz que os maiores prejudicados são os moradores da região que dependem dela para fazer a travessia. Diz também que deslocou dois carros-pipas e que o fato ser comunicado as autoridades policiais para que se apure eventual responsabilidade criminal.
Veja nota:
NOTA PÚBLICA – INCÊNDIO NA PONTE DE MADEIRA EM FORMOSA DO RIO PRETO
A Prefeitura de Formosa do Rio Preto vem a público informar que lamenta o incêndio ocorrido na ponte de madeira que liga o Centro aos bairros Santana e Araçás, na manhã deste sábado (3/10), comprometendo parte da estrutura, na margem direita do Rio Preto. Isso porque os maiores prejudicados são os moradores dessa região.
Comunica também que deslocou dois carros-pipa do município até o local, assim que avisada sobre o fato, com o objetivo de apagar o fogo, o qual foi controlado.
As autoridades policiais serão comunicadas para que se apure eventual responsabilidade criminal.
Há uma liminar da justiça que impede a demolição da ponte de madeira para a construção da nova – com estrutura de concreto e aço. A administração municipal aguarda a sentença final sobre esse processo. No entanto, também planejou uma alternativa e conseguiu ontem (02/10) a autorização judicial para desapropriar parte do terreno do lado direito da ponte, na margem direita. Com isso, a mudança do local onde será construída a nova ponte está garantida.
A atual gestão sempre respeitou as decisões judiciais e, por isso, buscou outra alternativa para resolver o problema da ponte. Conforme a decisão de ontem, o plano B será executado, mudando a localização da ponte. Os ajustes estão sendo providenciados para que a obra seja iniciada o mais rápido possível. Se não fosse a pendência judicial, a construção da nova ponte teria sido iniciada junto com a urbanização da orla do Rio Preto, no mês de junho.
A ponte de madeira de Formosa não possui registro de patrimônio histórico e sua manutenção onera os cofres públicos, o fluxo de veículos aumentou com o crescimento de bairros e loteamentos na margem direita do Rio Preto, tornando sua conservação insustentável.
A ponte original foi destruída e carregada na enchente de 1980, desde então, toda a estrutura foi, praticamente, refeita diversas vezes. Mesmo assim, rapidamente volta a ficar danificada, ocasionando diversos acidentes graves, inclusive com vítimas.
Termosires Dias dos Santos Neto
Prefeito de Formosa do Rio Preto