A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), está presa há um ano, mas já recebeu, durante o período de reclusão, R$ 459 mil, segundo dados disponíveis no site do tribunal. As informações constam até dezembro.
Ela está presa preventivamente desde o dia 29 de novembro de 2019, quando foi alvo da Operação Faroeste, sob suspeita de participação em um esquema de venda de decisões judiciais e grilagem de terras. Maria do Socorro, entretanto, possui status de servidora em situação funcional ativa.
O valor leva em conta o recebimento de benefícios como abonos e gratificações, em valores brutos, sem os descontos da Previdência e do IR (Imposto de Renda). Apesar da prisão e do afastamento da ex-presidente do TJ-BA, os pagamentos não são ilegais.
A defesa nega as acusações e diz ver na prisão uma espécie de cumprimento antecipado de pena.
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