

A Feira da localidade do Ouro aconteceu pela primeira vez em Formosa do Rio Preto, e já deixou sua marca como exemplo de valorização da cultura, da agricultura familiar e do extrativismo vegetal. A iniciativa partiu da própria Associação dos Pequenos Produtores do Ouro, que decidiu organizar o evento com o objetivo de mostrar ao público a riqueza da produção local.
Por lá, era impossível não se encantar com a variedade dos produtos: licores artesanais, bolos caseiros, arroz torrado, mandioca, vassouras de palha, além de itens do extrativismo vegetal, como o tradicional Croatá, típico do Cerrado. Esse tipo de extrativismo, aliás, é uma prática que vai além da economia — ele representa identidade, cultura e é peça-chave para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
Apoio da comunidade e parcerias que fazem a diferença
A realização da feira contou com apoio direto do Sindicato dos Produtores Rurais de Formosa do Rio Preto, por meio de seu presidente Hélio Justo, que esteve presente, reforçando a importância da agricultura familiar e da união entre pequenos produtores.
Além disso, a feira teve o reforço da Associação de Produtores do Sucuriú, que já é reconhecida na cidade por colocar produtos da roça diretamente nas prateleiras dos supermercados. A parceria fortaleceu ainda mais o evento, mostrando que a união entre associações são fundamentais para fortalecer ações conjuntas e ampliar os resultados positivos.
Presenças políticas também marcaram o evento: o vereador Lúcio, que é associado e da própria região, esteve acompanhando os produtores, junto com a vereadora Manuela, que também prestigiou a iniciativa. O Secretário Municipal de Agricultura passou pelo local assim como a ex-vereadora Rosita, que mora na mesma região. A presidente da associação, Marlene agradeceu os presentes, destacou a importância do evento para os agricultores locais e disse que a próxima feira já está nos planos.
A Associação dos Pequenos Produtores Ruais do Ouro conta com um importante apoio da Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), que está construindo a sede da entidade e já doou maquinário agrícola para uso coletivo, fortalecendo a produção e a organização comunitária.
A primeira edição da Feira do Ouro mostrou que, quando a comunidade se une, o resultado é grandioso. O evento trouxe à tona a força da produção local, destacou a importância do extrativismo vegetal como prática sustentável e cultural, e ainda revelou o potencial do pequeno produtor rural do Cerrado baiano.
Agora com o despertar, espera-se que mais ações comecem a aparecer em outras regiões do município, num movimento de “difusão por inveja”, como os técnicos costumam nomear.
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