Quase metade da população deixa de fazer algo por medo da violência, aponta pesquisa

Reprodução: EBC

por Jade Coelho do Bahia Notícias

Mais da metade dos brasileiros (51,2%) não deixa de fazer algo por medo da violência, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Aqueles que apontaram o contrário, ou seja, que o medo impede de fazer alguma coisa, somaram 48,8%. Entre eles, 20% deixam de sair à noite, 12% deixam de sair de casa, 3,9% não especificaram, 3,7% evita ir a determinados lugares, 2,9% de sair sozinho, e os demais outras citações.

Também foi questionado se as pessoas mudam os seus trajetos com medo de passar por alguma rua ou via. A maioria, 62,7% responderam que não, enquanto 37,3% disseram que sim.

Na pesquisa as pessoas foram questionadas se sentem mais medo de serem

vítimas de sequestro, abuso sexual ou assalto. A resposta apontada pelo maior número de pessoas foi “Assalto”, 66,2% escolheram essa opção. Os que temem abuso sexual e aqueles que não tem medo de nada foram opção para 11%. Sequestro foi apontado como principal medo para 5%, os demais não souberam ou não opinaram.

A noite é o período do dia em que as pessoas mais tem medo de serem vítimas de um crime, 62% escolheram essa opção. Outros 16% apontaram a madrugada como o período que mais temem.

Cerca de 43% dos entrevistados na pesquisa foram vítimas de violência uma vez na vida, 28% duas vezes, 5% não opinaram e os demais três vezes ou mais.

A pesquisa ouviu 2.080 brasileiros em 140 municípios, nos 26 estados e Distrito Federal, entre os dias 5 e 9 de abril. A mostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95%.

Sobre Darlan Alves Lustosa 8329 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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