

A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, natural de Irecê, no centro-norte da Bahia, foi condenada a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela ficou conhecida por pichar a estátua “A Justiça”, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante a invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Conforme aponta o portal Metrópoles, com a famosa frase: perdeu, mané.
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De acordo com o portal Metrópoles, a sentença foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Em sua defesa, Débora afirmou que, no calor do momento, perdeu o controle de suas faculdades mentais e que se arrepende do ocorrido. O julgamento, no entanto, foi suspenso após um pedido de vista do ministro Luiz Fux.
Prisão e julgamento
A prisão de Débora Rodrigues ocorreu em março de 2023, após a Polícia Federal considerar que ela poderia “encobrir ilícitos e alterar a verdade dos fatos”. Em maio de 2024 o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ofereceu denúncia contra a cabeleireira. No julgamento, além de Moraes, o ministro Flávio Dino votou a favor da condenação.
A defesa de Débora alega que ela não invadiu nenhum dos prédios públicos e que permaneceu apenas na praça. Segundo seu relato, assim que a polícia chegou ao local, ela deixou a manifestação. Em uma carta enviada a Alexandre de Moraes, a cabeleireira pediu desculpas pelo ocorrido.
Arrependimento e apelo
Débora, que morava em Paulínia, São Paulo, antes da prisão, contou que pagou R$ 50 pela passagem de ônibus até Brasília. Ela é mãe de dois filhos e disse não ter plena consciência do significado da estátua que pichou. A alegação está nos autos do processo após a retirada do sigilo pelo STF. Ainda de acordo com o portal da capital federal, o julgamento será retomado após análise do pedido de vista do ministro Luiz Fux.
Perguntas frequentes sobre o caso Débora Rodrigues
Quem é Débora Rodrigues? Débora Rodrigues dos Santos é uma cabeleireira de 39 anos, natural de Irecê, na Bahia. Ela ficou conhecida por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando pichou a estátua “A Justiça” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O que aconteceu? Débora foi condenada a 14 anos de prisão pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, devido à sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O que ela alegou em sua defesa? Em sua defesa, Débora alegou que, no calor da situação, perdeu o controle de suas faculdades mentais e que não tinha plena consciência da gravidade dos atos. Ela também afirmou que não entrou nos prédios públicos e que, ao perceber a chegada da polícia, se retirou rapidamente do local.
O julgamento de Débora já foi finalizado? Não, o julgamento de Débora Rodrigues continua em andamento. A decisão foi suspensa após um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que solicitou mais tempo para analisar o caso.
Qual foi a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre o caso? O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou pela condenação de Débora Rodrigues a 14 anos de prisão, considerando sua participação nos atos de 8 de janeiro. O ministro Flávio Dino, acompanhou o voto do relator a favor da condenação.
Débora Rodrigues pode recorrer da decisão? Sim, Débora Rodrigues pode recorrer da decisão. O processo ainda está em andamento e, após o retorno do julgamento, ela terá a possibilidade de apresentar recursos em busca de uma revisão da sentença.