A produção de milho da safra 2021/2022 cresceu quase 10% na região do Oeste baiano. De acordo com o 2º levantamento realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), foram plantados 210 mil hectares do cereal, com produtividade em torno de 170 sacas por hectare. Nas fazendas do Agronegócio Estrondo, por exemplo, o volume total colhido foi de 44 mil toneladas, apesar do clima não ter favorecido parte da plantação.
“O plantio de milho começou o ano muito bem, mas sofreu com os excessos de chuva. Esta situação contribuiu para o aumento de doenças ocasionadas pela alta umidade e perda de nutrientes do cereal, o que levou à diminuição da safra que era esperada. Apesar da baixa na produtividade, o resultado da colheita foi compensado pela ampliação da área de plantio, que resultou num aumento de produção de 60%”, explica Daniel Ferraz, gerente Administrativo e Financeiro do Agronegócio Estrondo.
Parte do milho produzido em solo brasileiro, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), é destinada à exportação. Seus principais compradores são Irã, Japão e Vietnã, de acordo com informações cedidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O mercado interno também retém uma parte significativa da produção final, que é utilizada para a nutrição de aves, suínos e bovinos. Além do milho em grão, a agroindústria no Brasil transforma e, posteriormente, vende o milho como amido, fécula, farinha de cereais, grumos, sêmolas e pellets de cereais a países estrangeiros.
O Brasil é o terceiro maior produtor global de milho, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. A expectativa é que haverá um aumento de produção de 32,7% este ano, com 115 milhões de toneladas colhidas, de acordo com projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
