Sami atinge marca de 12 mil membros em menos de 2 anos de atuação

A Sami, healthtech de planos de saúde, acaba de alcançar a marca de 12 mil membros. Impulsionada por um crescimento de adesão médio mensal de 10% – e de faturamento também de 10% ao mês -, a operadora de saúde, que iniciou suas operações há menos de dois anos e só neste ano de 2022 já acumula faturamento de R$ 40 milhões, avança no Brasil com um modelo utilizado no Canadá, na Inglaterra, Alemanha e Holanda. Nele, times de saúde formados por médico, coordenador e enfermeiro atuam no cuidado integral dos pacientes, focam na atenção primária à saúde – que hoje tem solucionado 80% dos casos na operadora -,  e contam ainda com a parceria de uma rede credenciada com hospitais como Beneficência Portuguesa, Pro-Matre, entre outros.

Dos 12 mil membros que compõem a Sami atualmente, 75% não tinham nenhum plano de saúde antes, reflexo de que apenas 25% dos brasileiros, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), possuem assistência à saúde privada. “Estamos otimistas e firmes em nosso propósito que é permitir que mais pessoas tenham acesso a saúde suplementar no Brasil”, afirma o CEO, que explica que a estratégia de expansão da empresa engloba abraçar grandes companhias, além de continuar oferecendo planos de saúde coletivos empresariais a partir de uma vida voltados a MEIs e PMEs.

Segundo pesquisa realizada pela própria Sami, o fator contribuinte para a atração de mais membros nos últimos meses, ao ponto de alcançarem 12 mil, se deu pelo fato de que os consumidores estão mais interessados em preços compatíveis com suas rendas – impactadas nos últimos meses pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), embora as estatísticas tenham mostrado que houve uma deflação no último bimestre. O mesmo panorama, porém, evidencia que os planos de saúde tradicionais seguem custando caro para os consumidores brasileiros.

“Neste ano, em que os reajustes de plano de saúde bateram recorde, passando de 17% no caso dos planos coletivos, nós conseguimos ficar 34% abaixo da média nacional, com uma alta de 11,3% – isso é apenas um IPCA, enquanto outras operadoras tiveram de ajustar em três ou até quatro vezes o IPCA”, destaca Guilherme Berardo, CEO da Sami. “É o segundo ano seguido que praticamos um dos menores reajustes do mercado, pois em 2021 havíamos ficado 37% abaixo da média nacional ao reajustar 6,2%, enquanto o mercado praticou 9,84%”.

Os 12 mil membros que apostam no modelo da Sami, operadora que hoje está presente em São Paulo e região metropolitana, confirmam uma necessidade identificada pela healthtech por saúde de qualidade, como ressalta o médico Vitor Asseituno, cofundador e presidente da empresa. “Os números evidenciam, sobretudo, que as pessoas estão mais preocupadas com a própria saúde, e que tem procurado mais as operadoras que apostam em redes mais enxutas, com atuação mais regionalizada – e 40% mais baratas que as de abrangência nacional”. De acordo com dados da Abramge e da Agência Nacional de Saúde (ANS) 60% dos cerca de 49 milhões de brasileiros que têm plano de saúde hoje apostam nesse modelo limitado a algumas praças.

Sobre a Sami

Fundada em 2018, a Sami é uma das mais recentes healthtech do país. Por meio de um modelo que alia tecnologia à saúde coordenada via time de saúde, objetiva criar conexão entre pacientes, médicos, hospitais e laboratórios. 

A healthtech possui uma rede credenciada que inclui hospitais como Beneficência Portuguesa, Oswaldo Cruz e Pro-Matre, e parceiros como Gympass e Cìngulo. Entre seus investidores, estão os fundos DN Capital (UK), Redpoint eventures, Canary, Valor Capital Group e monashees. Em 2020 recebeu o maior investimento Série A em saúde da história da América Latina, e em 2021, com extensão desse aporte, superou R$ 201 milhões captados.

Para saber mais, basta acessar: www.samisaude.com.br