
Após uma grande insatisfação dos moradores da localidade de Arroz, em Formosa do Rio Preto, o tradicional evento que faz parte do calendário municipal, foi cancelado pela prefeitura. Os moradores se manifestarem contrários à proposta da prefeitura de realizar o evento em apenas um dia. Tradicionalmente a feste ocorria em dois dias seguidos e levava renda e animação aos moradores.
A decisão foi comunicada em nota oficial assinada pela Secretaria de Cultura e Eventos, citando “animosidade e tensão” como motivos para o cancelamento, ainda que não houvesse essa demonstração na comunidade.
De acordo com a nota, a medida visa “resguardar a integridade física” dos profissionais envolvidos na organização, além de moradores e visitantes. No entanto, moradores e comerciantes do povoado afirmam que a mobilização ocorreu de forma pacífica, com críticas voltadas à falta de diálogo e à mudança do formato tradicional da festa, que antes durava dois dias.
Críticas à gestão e áudio vazado do prefeito agravaram situação
A situação se intensificou após o vazamento de um áudio do prefeito Manoel Afonso de Araújo, o “Neo”, onde ele demonstra insatisfação com a rejeição da comunidade à realização da festa em formato reduzido. No áudio, o gestor, visivelmente incomodado, alega que pensou no evento com meses de antecedência e se mostra incomodado com a reação popular, que ganhou força após manifestação do vereador Roberto Andrade.
Moradores também criticaram a falta de resposta da gestão às demandas apresentadas. Uma moradora relatou que tentou dialogar com representantes da prefeitura, entre outros funcionários, incluindo o secretário de Infraestrutura e genro do prefeito, mas ele não apresentou solução. Segundo informações, a insatisfação foi tamanha, que outrora apoiadores do prefeito, aderiram à manifestação.
Recursos do Governo do Estado e reforço policial estavam garantidos
A prefeitura recebeu apoio financeiro do Governo da Bahia para a realização do São João. Foram destinados R$ 250 mil para as festas juninas do município, além de um reforço de 17 policiais militares exclusivamente para o evento no Arroz de Cima, segundo o próprio prefeito mencionou no áudio vazado.
Inicialmente, o gestor descartou a possibilidade de cancelar o evento, mas diante da pressão popular, e força demonstrada na união dos moradores, voltou atrás. “Não faltou estrutura, mas sobrou falta de diálogo”, afirmou uma moradora que acompanhou de perto a mobilização comunitária.
Apesar da insatisfação, o prefeito participou de uma festa durante a noite em sua residência com poucos amigos e com shows ao vivo.
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Acho que o jornaleco não teve acesso aos vídeos que chegaram aqui. Comunidade não se resume a um pequeno grupo de baderneiros que estavam ali amando para somente criar confusão. Deveria rever a forma que comunica estas notícias, ou está aqui como jornalista, ou está aqui como ativista do grupo do enfadado político Bira, afinal de contas fake news é crime. Mas fazer o que, a dor de uma mordida de porca deve doer 4 anos, e sendo mordido várias e várias vezes deve doer mais ainda. Existe um grupo, como o mesmo pensamento deste jornaleco, buscar alguma coisa não,… Leia mais »