

A Semana Santa é, sem dúvidas, um dos períodos mais simbólicos para os cristãos. Ela relembra os últimos passos de Jesus Cristo antes da crucificação e culmina na celebração da Páscoa, ou seja, sua ressurreição. Por isso, não é exagero dizer que esses dias são de recolhimento, reflexão e, acima de tudo, respeito. E, sim, a Igreja Católica orienta a evitar certas práticas para vivenciar esse momento com mais espiritualidade. Quer saber o que não fazer nesses dias? Então segura essa lista com cinco proibições tradicionais na Semana Santa:
. Comer carne
Essa é clássica, né? Especialmente na Sexta-feira da Paixão, a Igreja orienta que os fiéis se abstenham de carnes vermelhas e brancas. Em outras palavras, nada de churrasco ou frango frito nesse dia. A ideia é simples: simbolizar o sacrifício e a dor enfrentada por Jesus, optando por uma alimentação mais simples, como peixe ou vegetais.
2. Beber em excesso
Claro que um vinho pode aparecer em contextos litúrgicos, mas o consumo exagerado de bebidas alcoólicas é desaconselhado. Durante a Semana Santa, especialmente entre quinta e sexta-feira, a sobriedade é um sinal de respeito e penitência. Afinal, esse é um tempo para olhar pra dentro, e não se perder nos excessos.
3. Ouvir música alta ou dançar
Pode parecer inofensivo, mas festas, músicas em volume alto e danças estão fora de sintonia com o espírito do momento. A Sexta-feira da Paixão, em particular, pede silêncio e meditação. Então, se puder, troque a playlist agitada por uma música suave ou, melhor ainda, um momento de oração.
4. Ter relações íntimas
Sim, esse ponto é polêmico, mas está entre as recomendações mais antigas. Durante a Semana Santa, a abstinência sexual é vista por muitos fiéis como uma forma de jejum do prazer carnal, reforçando o clima de penitência. Isso, claro, é uma prática pessoal e opcional, mas que carrega peso simbólico entre os mais devotos.
5. Participar de festas ou comemorações
Reuniões barulhentas, aniversários cheios de agito, baladas… nada disso combina com a proposta da Semana Santa. Por outro lado, encontros familiares mais introspectivos, voltados à fé, são bem-vindos. O foco é a espiritualidade, não a celebração — essa fica para o domingo da Páscoa.
Para resumir:
A Semana Santa é um convite ao recolhimento, ao silêncio e à fé. Evitar essas cinco práticas é uma forma de honrar o sofrimento de Cristo e, ao mesmo tempo, mergulhar mais profundamente na própria espiritualidade. Não se trata apenas de seguir regras, mas de entender o significado por trás de cada gesto.
Com informações do Correio*
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