Acusada de matar a mãe vai para prisão domiciliar

Caso ocorrido em novembro do ano passado em Formosa do Rio Preto, na Bahia, chocou moradores

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Lídia Carvalho do Nascimento, foi morta aos 36 anos - Foto: Redes Sociais

A mulher acusada de matar a própria mãe em Formosa do Rio Preto, na Bahia, vai cumprir pena em prisão domiciliar. O matricídio por motivo fútil, ocorreu em novembro do ano passado, no bairro Morada Nova e chocou a população do município do Oeste baiano. (relembre aqui)

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A mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Formosa do Rio Preto, em 17 de novembro, custodiada em seguida na capital baiana. A defesa dela formulou o pedido de substituição da prisão preventiva, por domiciliar. A acusada está grávida, nas primeiras semanas gestacionais e precisa de um tratamento de saúde, com medicação especializada. Na decisão, o juiz lembrou, que antes de ser presa, cuidava do filho, hoje com pouco mais de dois anos.

Ela deve residir em uma casa no bairro Santa Helena, não podendo se mudar ou ausentar sem prévia autorização judicial, ressalvadas as situações de emergências, que deverão ser justificadas em prazo de 24 horas.

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Mulher de 19 anos acusada de matar a mãe foi presa pela Polícia Civil em Formosa do Rio Preto, na Bahia

Lídia Carvalho do Nascimento, na época com 36 anos, estava na casa onde residia quando morta, com um golpe de faca no pescoço, após uma discussão banal.

Matricídio

Matricídio é o crime cometido por alguém que mata a sua própria mãe. O Código Penal brasileiro não faz distinção entre matricídio e feminicídio, ou seja, o assassinato de uma mulher. No entanto, encontra-se, no art. 61, inciso II, alínea e, a agravante genérica de crime cometido contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge, de modo que a pena do agente que o cometeu pode ser aumentada, a depender das circunstâncias do crime

Sobre Darlan Alves Lustosa 8329 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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