Africanos dominam a São Silvestre; brasileiros pedem investimento

São Paulo SP 31 12 2018 Largada da 94ª Corrida Internacional de São Silvestre Largada da Corrida Internacional de São Silvestre na Avenida Paulista, em São Paulo.Rovena Rosa/Ag. Brasil

da Agência Brasil

Os brasileiros mais bem colocados na Corrida de São Silvestre – Jenifer Nascimento Silva e Giovani dos Santos – terminaram a prova em oitavo lugar. O pódio foi dominado por atletas africanos e os brasileiros mantiveram o jejum de oito anos. Na tradicional corrida, disputada na manhã desta segunda-feira (31), os primeiros lugares foram da queniana Sandrafelis Tuei e do etíope Belay Tilahun.

Dois etíopes, Belay Tilahun e Dawit Fikadu Admasu, fizeram dobradinha no pódio – Rovena Rosa/Agência Brasil

 

São Paulo 31/12/2018 94ª São Silvestre – Chegada categoria feminina. Vencedora Sandra FelisFoto Paulo Pinto/FotosPublicas

Jenifer e Giovani revindicaram mais investimentos para melhorar os resultados do atletismo no país. “O Brasil está precisando de mais apoio. Precisamos nos unir mais, com a própria Confederação Brasileira de Atletismo, para podermos chegar à São Silvestre e ganhar. Os africanos sempre estão treinando em grupo, e isso faz a diferença”, afirmou Giovani.

“O esporte está caindo de rendimento por falta de apoio, [é] um momento difícil no atletismo. A gente fica muito triste, porque esperava sempre ter condições melhores. Falta apoio nas categorias de base”, disse Jenifer. Apesar do bom resultado individual, a atleta lamentou a situação do esporte. “Com o meu resultado, fico muito satisfeita, mas essas outras questões rodeando deixam a gente triste. Não é o que a gente queria”, acrescentou.

Campeão passa mal

O etíope Belay Tilahun, que ficou em primeiro lugar, passou mal, devido ao esforço excessivo. No momento em que entrava na sala em que daria entrevista coletiva, Belay foi levado de maca para uma tenda de atendimento médico e depois encaminhado para a Santa Casa de São Paulo.

A vencedora da prova feminina, Sandrafelis Tuei, revelou que não estava se sentindo bem no início da competição, tendo ficado atrás de outra queniana, Pauline Kamulu, na maior parte da prova. Ao final, na subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, parte mais emocionante da corrida, Sandrafelis inverteu o resultado. “Quando chegou ao Km 14, senti que a chegada estava próxima, senti que podia um pouco mais e dei uma arrancada”, disse a queniana.

Sobre Darlan Alves Lustosa 7976 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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