Aluno de São Félix do Coribe é ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática

“Desde pequeno a gente sentia que ele era muito diferente”, diz D. Eliene a mãe mais orgulhosa do Oeste da Bahia. Ela é a genitora de Allan Barros, aluno de 15 anos e estudante de escola pública na cidade de São Félix do Coribe, distante 864 km de Salvador (BA). Allan foi um dos cinco estudantes da Bahia que estiveram entre os 575 de todo o país premiados com medalhas de ouro, na terça-feira (8), pelo desempenho na 14ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas e privadas que teve 18,2 milhões de inscritos.

A cerimônia de premiação ocorreu no auditório de um hotel em Salvador, e contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologias, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes.

Cinco baianos foram medalhistas de ouro | Foto: Arisson Marinho/Correio*

Allan que este ano cursa o primeiro ano do ensino médio e ganhou uma bolsa em uma escola particular no município e não tem uma rotina de estudos voltados para a matemática.

Normal como qualquer outro, mas percebemos que ele tinha uma inclinação pra matemática no sexto ano. A gente não sabe bem como isso começou, mas o pai dele é formado em Tecnologia da Informação começou a ensinar informática quando ele tinha dois anos. Ele toca violino na igreja e aprendeu com muita facilidade. Ficamos surpresos

conta a mãe em contato com o Portal do Cerrado.

No ano de 2016, a mãe de Alan encontrou com a diretora da Escola Leônidas de Araújo Castro onde ele estudava e ela disse: Olha! Alan foi bronze na Olimpíada de Matemática; Na verdade não sabíamos o que era, conta. Nos anos de 2017 e 2018 ele repetiu a façanha. Mas já havia prometido para a mãe que seria ouro.

Outro baiano de Feira da Mata, no Médio São Francisco, distante cerca de 120 km de São Félix do Coribe, foi outro medalhista. Com apenas 11 anos, estudante do oitavo ano do ensino fundamental em escola pública, Emmanoel Wallace Gouveia,  participou da olimpíada pela primeira vez em 2018 e não esconde a emoção de ter levado a medalha.

O gosto pelos estudos, conta o jovem, vem de muito cedo e ele sempre teve o apoio dois pais. Diz que, muitas vezes, se o pai ou a mãe não pedirem para ele fazer outra coisa, ele passa o dia estudando, contou ao G1/Bahia.

Média dos baianos melhorou em Matemática
A média dos baianos na nota de Matemática e Suas Tecnologias no Enem melhorou no ano passado, em relação ao exame anterior, de 2017. Em 2018, os 401.328 candidatos inscritos que moram na Bahia e fizeram a prova tiveram uma média  de 515,89 pontos na disciplina. Curiosamente, foi a segunda matéria com melhor nota dos baianos, atrás apenas de Ciências Humanas (556,40). A nota mais baixa é da Redação (498,66), seguida de Ciências da Natureza (481,69) e Linguagens e Códigos (513,11).

Sobre Darlan Alves Lustosa 7977 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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