DARLAN LUSTOSA | PORTAL DO CERRADO
Além dos três casos confirmados da varíola dos macacos em Salvador, a Bahia investiga mais 13 casos suspeitos em sete municípios. O primeiro registro da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco) foi em 13 de junho, o segundo em 14 de junho e o terceiro na quarta-feira (20).
Agora de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde – Sesab, os 13 casos suspeitos estão sendo investigados nos municípios de Salvador (5), Santo Antônio de Jesus (2), Vitória da Conquista (2), Camaçari (1), Camamu (1), Ilhéus (1) e Porto Seguro (1).
De acordo com a pasta, em todos os casos suspeitos, as medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento foram adotadas.
Varíola dos macacos, o que é?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Com g1 Bahia e Sesab
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