A Bahia tem cinco cidades entre as dez mais violentas do Brasil, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira (24).
Os dados, referentes ao ano de 2024, apontam Jequié como a segunda cidade mais violenta do país, seguida por Juazeiro (3ª posição), Camaçari (4ª), Simões Filho (7ª) e Feira de Santana (10ª). O levantamento é baseado em informações fornecidas pelos próprios estados e considera o número de mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes.
Em segundo lugar na estatística em 2024, Jequié subiu um degrau na escalada de violência, com taxa de mortalidade de 77,6 por 100 mil habitantes, o que a faz permanecer como uma das mais violentas do país. Ao todo, foram 131 mortes violentas na cidade e, destas, 44 provocadas pelas polícias militar e civil.
Na cola de Jequié, está Juazeiro, onde as mortes violentas intencionais cresceram em 9,6% e a taxa de mortes chegar a 76,2 por 100 mil. A cidade, que tem cerca de 250 mil habitantes, registrou 194 mortes violentas registradas ao longo de 2024.
Na quarta posição, com 294 mortes violentas ao longo de 2024, está Camaçari, que teve uma taxa de 74,8 mortes por 100 mil habitantes.
Sétima colocada, Simões Filho, assim como Jequié, está na lista das 10 maiores taxas de mortes violentas nos últimos três anos. Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, está na 10ª colocação.
Redução da criminalidade
Ainda segundo os dados divulgados, apesar da presença de cidades baianas no topo do ranking, o Estado registrou uma queda de 8,4% no número absoluto de mortes violentas. Foram 6.036 casos em 2024, contra 5.579 em 2023.
O anuário também revela redução nas taxas de violência em quatro dos cinco municípios listados: Jequié, Camaçari, Simões Filho e Feira de Santana apresentaram diminuição nos índices. A exceção foi Juazeiro, que teve aumento no número de mortes violentas em relação ao ano anterior.
Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a elevada violência nessas cidades está relacionada à disputa entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas.
Já a capital baiana amarga da 20ª posição no país.
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