Casos de varíola do macaco na América, Europa e Canadá preocupam autoridades

Casos aumentam temor de novos surtos pelo mundo

Divulgação / CP

Dezenas de casos suspeitos ou confirmados da varíola do macaco detectados na América do Norte, Canadá e Europa tem preocupado autoridades mundo a fora. Com o avanço, cresce o temor de que a doença, endêmica em algumas regiões da África, esteja se espalhando pelo planeta. Os casos foram confirmados desde o início de maio de 2022.

A doença tem baixa taxa de mortalidade e maioria dos pacientes se recupera em algumas semanas. Sintomas incluem febre, dores musculares e inchaço dos gânglios linfáticos, antes de causar uma erupção semelhante à catapora no rosto e no corpo.

Depois que a Espanha e Portugal detectaram mais de 40 casos possíveis e verificados, o Canadá informou hoje que está investigando mais de uma dezena de casos.

O Reino Unido confirmou nove casos desde 6 de maio. Já os Estados Unidos reportaram o primeiro caso nesta nesta quarta-feira (18): um homem de Massachusetts testou positivo para o vírus depois de visitar o Canadá.

A doença

Varíola dos macacos é uma infecção viral rara semelhante à varíola humana, embora mais leve, registrada pela primeira vez na República Democrática do Congo na década de 1970. O número de casos na África Ocidental aumentou na última década.

Os sintomas incluem febre, dores de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo.

Não é particularmente infecciosa entre as pessoas, dizem as autoridades de saúde espanholas, e a maioria das pessoas infectadas se recupera em algumas semanas, embora casos graves tenham sido relatados.

Com G1 e agências de notícias

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