CNJ “já apura” antiga disputa de terras em Formosa do Rio Preto

Foto: Lucas Castor | Agência CNJ

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, informou à conselheira Maria Tereza Uille Gomes que “já está apurando” a disputa de terras em uma área de mais de 300 mil hectares em Formosa do Rio Preto, além do possível envolvimento de magistrados do Estado, de acordo com o colunista Frederico Vasconcelos, da Folha.

Relatora de dois pedidos de providências sobre o caso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza enviara ofício à Corregedoria para solicitar a investigação por considerar que “ há indícios de contradições e inconsistências das matrículas dos imóveis e das informações levadas para o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”.

No documento, a conselheira questionou “se não é o caso de a Corregedoria Nacional de Justiça promover inspeção ou correição nas unidades judiciárias que estão a examinar o conflito de terras que, há anos, se arrasta na região do Oeste da Bahia”.

O processo é relativo a uma antiga disputa de uma propriedade que teria sido grilada ainda nos anos 1970 com base em um atestado de óbito, supostamente fraudulento, de uma pessoa que havia morrido cem anos antes do registro.

Dois advogados de renome e ex-corregedores nacionais de Justiça: Gilson Dipp Dipp representa, junto com os advogados Rafael de Alencar Araripe Carneiro e Leonardo Lamachia, a empresa Bom Jesus Agropecuária Ltda.

Eliana Calmon, por sua vez, advoga em nome de José Valter Dias e seu filho, Joilson Dias, que que se apresentam como legítimos proprietários das terras.

Sobre Darlan Alves Lustosa 8338 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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