Com ajuda de policial da Bahia, mulher forja próprio sequestro e acaba presa

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Acusada de forjar o próprio sequestro na cidade de Petrolina (PE) para receber um regaste de 63 mil, uma mulher foi presa, juntamente com o policial civil da cidade de Juazeiro na Bahia na divisa com Pernambuco, acusado de envolvimento no crime.

Segundo a Polícia Civil da Bahia, as investigações começaram após a comunicação do suposto sequestro em que homens armados teriam levado Tathiany Suellen da Silva Santos e a partir de então, passaram a exigir da família dela a quantia em dinheiro para liberar a vítima.

Tathiany, então, fez vários contatos telefônicos com o próprio irmão, que pagaria o resgaste. Nas ligações, os sequestradores determinaram que ele fosse até Juazeiro, onde aconteceria a entrega do resgate e a vítima seria libertada.

Entretanto, após o pagamento do resgate e liberação da mulher, os supostos sequestradores foram perseguidos pela polícia, foram abordados e capturados. Presos, eles revelaram o esquema e contaram que o sequestro teria sido forjado por Tathiany. A veracidade da versão dos supostos sequestradores foi atestada por meio de mensagens de WhatsApp trocadas todos os envolvidos. Durante a abordagem, o policial civil da Bahia José Flávio Oliveira da Silva, lotado em Juazeiro, foi identificado como um dos envolvidos. Além de Tathiany e José Flávio, foram presos Ayron Maxsuel dos Santos e Israel Alexandre de Barros.

Foram apreendidos durante a operação uma pistola calibre .40 com quatro carregadores municiados, uma moto e o dinheiro pago como ‘prêmio’ do resgate. Os presos serão encaminhados à audiência de custódia do plantão judiciário de Petrolina, onde ficarão à disposição da Justiça. A operação foi coordenada pelos delegados Daniel Moreira e Gregório Ribeiro, da 214ª Delegacia de Petrolina.

Sobre Darlan Alves Lustosa 7976 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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