Depois de imputar multa a Lula, Justiça agora proíbe Gleise Hoffmann de visitar Lula

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Depois de imputar multa de quase 32 milhões de Reais ao ex-presidente Lula, agora é Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleisi Hoffmann que foi proibida de atuar como advogada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Justiça Federal também proibiu a parlamentar de visitar o petista em qualquer dia da semana, como ela estava fazendo. Gleisi agora só poderá encontrar com Lula às quintas-feiras, dia destinado à visita de familiares e amigos.

A decisão foi tomada pela juíza Carolina Lebbos, na noite dessa quinta-feira (30). Segundo informações do jornal O Globo, a magistrada apontou que a lei não permite que integrantes do Poder Legislativo, como é o caso de Gleisi, defendam clientes em processos contra empresas públicas — Lula cumpre pena no processo do triplex do Guarujá, em que a Petrobras atua como assistente de acusação.

Nas redes sociais, Gleisi contestou a decisão, que chamou de “perseguição” ao ex-presidente Lula. Ela conta que foi “legalmente constituída” por ele para atuar como sua advogada na Justiça Eleitoral e não no processo da Operação Lava Jato. “Nem a ditadura militar proibiu advogados de se encontrarem com presos políticos que representavam”, acusou.

De acordo com a publicação, a decisão judicial atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão quer investigar de que forma o jornal italiano “La Reppublica” conseguiu uma entrevista com o ex-presidente e acusa a senadora de viabilizar a entrada do jornalista na Superintendência da Polícia Federal (PF). No mesmo despacho, a juíza aproveitou para negar pedidos de entrevistas e sabatinas feitos por outros jornalistas para entrevistar Lula, que luta na Justiça para ser candidato à Presidência da República (saiba mais aqui).

A decisão atingiu ainda o tesoureiro do PT, Emídio de Souza. Ele havia sido indicado por Gleisi para também atuar como advogado do ex-presidente.

Sobre Darlan Alves Lustosa 8329 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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