Deputado mais votado no Rio Grande no Norte é preso na Bahia

Prisão ocorreu na BR-116 em Vitória da Conquista. Wendel Lagartixa disse que viajava para ajudar vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul.

Policial militar reformado e candidato a deputado estadual pelo Rio Grande do Norte, Wendel Fagner Cortez de Almeida, o Wendel Lagartixa, foi pelo pela Polícia Rodoviária Federal, na BR-116 em Vitória da Conquista, na Bahia
Wendel Lagartixa concorreu ao cargo de deputado estadual no Rio Grande do Norte pelo PL no RN — Foto: Divulgação

O ex-candidato a deputado estadual mais votado no Rio Grande do Norte, na eleição de 2022, o policial militar reformado Wendel Fagner Cortez de Almeira (PL), foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia. Conhecido como Wendel Lagartixa, ele obteve mais de 88 mil votos, mas teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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Segundo o MP, a condenação de Wendel ocorreu por posse de arma ou munição de uso restrito sem autorização, e terminou de cumprir a pena em 4 de junho de 2021. Portanto, de acordo com a procuradoria responsável, Wendel ainda não cumpriu o período de oito anos de inelegibilidade previstos em lei. De acordo com g1, que começam a ser contados após o término do cumprimento da pena.

Wendel Fagner Cortez de Almeida (PL), preso após ser parado no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Bahia
Ex-candidato a deputado estadual pelo Rio Grande no Norte, teve sua candidatura barra pelo TRE – Foto: Reprodução

A prisão ocorreu na noite de sexta-feira (11) após abordagem na BR-116 em Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia, em um posto da Polícia Rodoviária Federal. Um vídeo postado nas redes sociais antes da prisão, ele confessa o erro pelo uso da arma. Depois mostra uma viatura, que supostamente conduzia o irmão à Delegacia.

No vídeo gravado após abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal, na BR-116, ele disse que estava a caminho do Rio Grande do Sul. No carro que ele estava com parentes e um amigo, quando os policiais encontraram uma arma de fogo de uso restrito com fraude processual. Segundo Lagartixa, a arma estava com seu irmão que levava para a viagem, mas na delegacia ele acabou sendo preso.

Em nota também numa rede social diz a PRF confiscou uma arma irregular e deteve Felipe, irmão de Wendel e que horas depois a polícia optou por liberar Felipe e encaminhou Wendel para detenção. A equipe de Lagartixa alega suspeitas de perseguição política para a prisão e que atua para resolver a situação.

Veja nota

Na viagem para o Rio Grande do Sul, para prestar auxílio as vítimas da enchente, Wendel Lagartixa, acompanhado de seu irmão Felipe e seu sobrinho Raysandro, juntamente com o Sargento Belarmino, foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia.

Durante a abordagem, foi descoberto que Felipe, irmão de Wendel, estava portando uma arma irregular. É importante ressaltar que Felipe, pelo simples fato de ser irmão de Wendel enfrenta ameaças, apesar de não possuir qualquer envolvimento em atividades ilícitas. A PRF confiscou a arma irregular e deteve Felipe, inicialmente programando sua permanência na delegacia até segunda-feira, dia 13, para uma audiência de custódia.

No entanto, algumas horas depois, a polícia optou por liberar Felipe e, surpreendentemente, encaminhou Wendel para detenção. Esses eventos levantam suspeitas de uma possível perseguição política contra nosso deputado.

A família e a equipe de Wendel estão unidas para resolver essa situação o mais rapidamente possível.

Agradecemos a todos pelo apoio e preocupação!

Liberdade provisória

Já conforme o Bahia Notícias, na tarde deste sábado(11), o juiz Eduardo Ferreira Padilha concedeu liberdade provisória a Wendel Lagartixa, desde que ele mantenha atualizado na Vara o endereço para futuras notificações, bem como comparecer a todos os atos e termos de eventual processo criminal ou em procedimento em sede policial.

Na decisão, o juiz afirmou que “encontra impossibilitado legalmente de analisar o mérito acerca da conversão do flagrante em prisão preventiva. Isto porque o artigo 311, da legislação adjetiva, com a redação dada pela lei 13964/2019,não mais possibilita a decretação da prisão preventiva sem requerimento da Autoridade Policial ou do Ministério Público”.

Contudo, não há informações se ele seguiu viagem para o Rio Grande do Sul ou retornou ao Rio Grande do Norte.

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