Formosa do Rio Preto vive situação epidêmica de dengue, diz Sesab

Outra cidade no Oeste da Bahia com a mesma situação é Brejolândia.

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Formosa do Rio Preto e Brejolândia vivem situações epidêmicas para dengue - Foto: Reprodução

Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, vive situação epidêmica de dengue, conforme boletim epidemiológico da Sesab – Secretaria da Saúde da Bahia. A doença é de notificação compulsória ao Ministério da Saúde. (veja boletim da Sesab abaixo). Na mesma região, Brejolândia, vive situação semelhante.

Os números podem ser ainda maiores, considerando que muitos profissionais da área avaliam os sintomas do paciente como se fosse uma simples virose. Por outro lado, as campanhas de conscientização não estão frequentes.

No geral, a Bahia vive um surto da doença. Entre o primeiro dia do ano e 11 de março, foram notificados mais de 9,9 mil casos prováveis. No mesmo período do ano passado, haviam sido 6.371.

Especialistas, ouvidos em reportagem do Correio da Bahia, analisam que a pandemia influenciou o crescimento considerável de pessoas doentes.

Durante mais de dois anos, pouco se falou sobre as arboviroses – doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos. A atenção da sociedade e dos governantes estava voltada para a disseminação da covid-19 e campanhas contra doenças transmitidas pelo Aedes não tiveram o impacto necessário para evitar mais um surto, analisa o virologista e pesquisador Gúbio Soares.

“Todos os agentes de saúde estavam voltados para a pandemia, não se podia visitar as casas das pessoas e as campanhas foram praticamente suspensas. Durante dois anos houve uma proliferação excessiva do mosquito”,

pontua

Em 2021, Formosa do Rio Preto, viveu um grande surto de arboviroses, doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. (leia aqui)

A dengue pode evoluir para casos graves, por isso, é importante ficar atento aos sinais e procurar um médico logo nos primeiros dias de sintomas. “Normalmente as arboviroses causam febre, fraqueza e dor de cabeça. A zika dá um quadro menos intenso e com manchas no corpo. A característica principal da Chikungunya é muitas dores no corpo”, especifica Gúbio Soares, ao Correio.

Chikungunya

Na contramão da curva ascendente, outra doença transmitida pelo Aedes aegypti registra diminuição de casos na Bahia. Entre 1º de janeiro e 11 de março, foram notificados 3.769 casos de chikungunya.

O número representa uma diminuição de 25% em comparação com o ano passado, quando 5.839 registros foram feitos no mesmo período.

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