Idosa morta após assalto em Copacabana era do Oeste da Bahia e com familiares em Formosa do Rio Preto

Alair Barbosa foi agredida durante um furto e levou um empurrão. Ao cair bateu a cabeça no chão.

Idosa morta em Copacabana, Alair Barbosa, Barra, Formosa do Rio Preto, Bahia
Alair Barbosa morreu após ser agredida e empurrada durante assalto no Rio de Janeiro - Foto: G1

A idosa de 72 anos, morta após bater a cabeça ao ser empurrada no calçadão da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último domingo (16) era baiana da cidade de Barra, no Oeste do estado, com familiares em Formosa do Rio Preto, na Bahia. Alair Barbosa era filha de Pedro Barbosa, irmão de Osvaldo Barbosa, pai de Mardem Barbosa, ex-funcionário do Banco do Brasil.

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Mardem disse hoje ao Portal do Cerrado, que a prima Lalá, como era conhecida, era cheia de vida e que inclusive foi colega da irmã dele no Colégio Santa Eufrásia, na cidade de Barra. “Os bandidos banalizam a violência, a vida não importa nada, não representa mais nada pra este tipo de gente”, disse ele consternado e lamentado a morte da prima.

Osvaldo Santiago Barbosa, também conhecido como Seu Du, que dá nome a um posto de saúde na Av. Bahia, no bairro Santa Helena, em Formosa do Rio Preto, foi comerciante por vários anos na cidade. Já o pai da idosa e irmão de Seu Du, morou no município por algum tempo.

Alair Barbosa, sofreu agressões e um empurrão durante um furto e ao cair bateu a cabeça no chão. Ela foi levada por bombeiros para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu aos ferimentos. Ela tinha duas filhas e duas netas. Era enfermeira aposentada e por muitos anos foi chefe de enfermagem do Hospital Federal de Ipanema, também no Rio de Janeiro.

A filha de Alair Barbosa, Isabella Barbosa disse a reportagem do RJTV na manhã desta terça-feira (17), que mãe era extremamente generosa, que tirava a roupa do próprio corpo para doar e diz não entender como há pessoas capazes dessa barbaridade. “Minha mãe vivia em função dos outros”, disse ela. Era uma mulher dedicada e cuidava das irmãs mais velhas”, conclui.

Suspeito

O suspeito é um menor de 17 anos, que arrancou o cordão que estava no pescoço da vítima quando ela passava com duas amigas entre as ruas Hilário de Gouveia e Siqueira Campos, próximo a um posto de salvamento.

Depois do crime, o suspeito correu para a orla, onde foi detido e agredido por banhistas. O cordão não foi recuperado. Policiais militares do 19º BPM (Copacabana) apreenderam o menor e o encaminharam para a 12ª DP (Copacabana).

Na delegacia, ele foi ouvido e liberado depois que duas pessoas que estavam com idosa disseram que não tinham condições de reconhecê-lo como o autor do furto.

Sepultamento

O corpo da baiana, será sepultado nesta quarta-feira (18) no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Uma das filhas dela que mora na Europa segue neste momento para o Rio de Janeiro, para a despedida da mãe.

Alair Barbosa tinha 72 anos e era da cidade de Barra, no Oeste da Bahia – Foto: G1

Com G1 e RJTV

About Darlan Alves Lustosa 8326 Articles
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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