Inaugurada em janeiro em Buritirama (BA) Unidade de Saúde espera receber médico do novo Programa do Governo Federal

Foto: Divulgação

as informações são do Mário Bittencourt do Correio*

Construída com R$ 409 mil reais, entre 2014 e o final de 2018, a Unidade Básica de Saúde do povoado de Buritizinho, a 100 km de Mansidão, no extremo oeste da Bahia, ainda está sem médico desde que foi inaugurada em janeiro deste ano e a administração local espera ser contemplada pelo novo programa Médicos Pelo Brasil do Governo Federal.

Buritizinho é um desses locais que se houve falar de “Brasil profundo”: não tem sinal de internet e nem telefone, as ruas são sem calçamento, fica praticamente isolada em épocas de chuva por conta do difícil acesso e a diversão maior dos cerca de 1.600 moradores é se banhar no rio Preto, que abastece a comunidade.

Esperamos que consigamos um médico para atuar em Buritizinho, é um local que se enquadra perfeitamente nesse objetivo do governo de levar médicos para locais de difícil acesso”, avalia o secretário de Saúde de Mansidão, Valdinar Nogueira.

No posto de Buritizinho, enquanto não chegam médicos, os atendimentos são feitos de dois em dois meses. “É como se fosse um mutirão, ficamos lá de dois a três dias e atendemos entre 500 a 600 pessoas, muita gente com hanseníase, hipertensão e diabetes”, diz o secretário.

Com 13 mil habitantes e localizada já quase na fronteira com o estado do Tocantins, Mansidão nem hospital municipal possui. No momento, a cidade tem quatro médicos, um contratado pelo município e três do Mais Médicos.

Dos profissionais do Mais Médicos, que serão substituídos à medida que chegarem os profissionais do Médicos pelo Brasil, dois atuam em postos de saúde na sede do município e um na unidade de saúde de Aroeira, zona rural que fica a 10 km da sede.

O secretário de Saúde de Mansidão disse que a cidade já tem dificuldade para conseguir médico na sede, “na zona rural é pior ainda, mas esperamos que esse novo programa possa nos atender nesse sentido”.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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