O Brasil poderá observar, na madrugada de 14 de março, o primeiro eclipse total da Lua de 2025. O evento astronômico ocorrerá entre a noite de quinta-feira (13) e a manhã de sexta-feira (14), sendo visível em toda a América do Norte, Central e do Sul. O ápice está previsto para as 3h58 (horário de Brasília), quando a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra, adquirindo uma tonalidade avermelhada – parecendo popularmente conhecida como “Lua de Sangue”.
Como ocorre um eclipse lunar?
O eclipse lunar acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar e projetando sua sombra sobre o satélite natural. Essa sombra se divide em duas partes:
- Umbra: região onde a Luz do Sol está totalmente bloqueada.
- Penumbra: área aonde parte da luz solar ainda alcança a Lua.
A compreensão se desenvolve em etapas: a Lua primeiro entra na penumbra, depois na umbra (fase parcial), atingindo a totalidade quando está completamente imersa na sombra terrestre.
Conforme aponta a cientista Alessandra Abe Pacini, da Universidade do Colorado, ao g1, o tom avermelhado da Lua ocorre pelo mesmo efeito que deixa o pôr do sol vermelho. A luz solar atravessa a atmosfera terrestre, dispersando núcleos de menor comprimento de onda e deixando apenas toneladas avermelhadas, processo conhecido como Dispersão de Rayleigh, conforme explicado pela Nasa.
Horários do eclipse total da Lua
Os horários do evento (horário de Brasília) são:
- Início do eclipse parcial: 2h09
- Início do eclipse total: 3h26
- Pico do eclipse total: 3h58
- Fim do eclipse total: 4h31
Como observar o eclipse?
De acordo com o g1, o eclipse poderá ser visto a olho nu, sem necessidade de equipamentos especiais. No entanto, binóculos e telescópios podem fornecer uma experiência mais detalhada, realçando as tonalidades avermelhadas da Lua. Para uma visão mais nítida, especialistas recomendam buscar locais com pouca poluição luminosa.
O Observatório Nacional fará uma transmissão ao vivo a partir das 0h30 do dia 14 em seu canal no YouTube. Além disso, a Nasa disponibilizou um mapa interativo com as melhores regiões para acompanhar o evento.
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