Luís Eduardo Magalhães/BA deve começar colheita da soja em 10/02 com expectativa de 15% de quebra

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

com informações do site Notícias Agrícolas |

A irregularidade marcou a distribuição das chuvas na região e Luís Eduardo Magalhães/BA durante o desenvolvimento das lavouras de soja, principalmente entre os meses de dezembro e janeiro, com algumas localidades do município ficando até 40 dias sem chuvas. Diante desse cenário, a expectativa de produtividade já está 15% menor do que a esperada para esta safra 2018/19 de 76 sacas por hectare.

“Quando as nossas lavouras estavam em estado vegetativo nós tivemos bastante chuva e o sistema radicular dessas plantas ficou muito superficial. Com a “paralização” das chuvas no dia 10 de dezembro houve casos de voltar a chover agora em fevereiro e isso veio a prejudicar muito a nossa produtividade. O que era esperado de super safra em nossa região, hoje já não podemos mais falar da mesma forma”, conta Cícero José Teixeira, presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA.

Como a colheita se inicia na cidade entre os dias 10 e 20 de fevereiro, os produtores ficam no aguardo de que as chuvas voltem e se regularizem para que essa estimativa de perdas pare de crescer.

Aliado a essa diminuição na produção, o mercado segue remunerando o produtor menos do que o esperado, deixando a conta da safra difícil para se fechada, principalmente, devido ao aumento nos custos de produção puxados pela tabela de frete.

“O frete foi o que realmente veio a prejudicar devido a nossa logística que, infelizmente, é 100% sobre rodas. Então o nosso adubo está à 1 mil quilômetros de distância, a nossa soja tem que ir à 1 mil quilômetros, e tudo sobre rodas. Fica difícil ter um custo mais baixo com o custo do transporte sobre rodas sendo um dos mais caros até então”, conta Teixeira.

Sobre Darlan Alves Lustosa 7976 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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