Ministério Público da Bahia divulga cartilha com orientações para vítimas de violência doméstica

Documento detalha aplicações da Lei Maria da Penha e como podem ser feitas denúncias contra agressores. Material será exposto em cartazes e poderá ser baixado pela internet, de forma gratuita.

Sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), em Salvador — Foto: Alan Oliveira/G1

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) lançou, na manhã desta terça-feira (9), uma cartilha para vítimas de violência doméstica. O documento tem como objetivo disseminar informações, esclarecer dúvidas a respeito deste tipo de crime e fortalecer uma rede de apoio às mulheres.

O lançamento ocorreu na sede da Promotoria de Justiça Regional de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador. A cartilha pode ser baixada no site do órgão, de modo gratuito, para facilitar o acesso ao conteúdo. (pode baixar aqui também)

O download também poderá ser feito através de QR Code impresso em cartazes que serão expostos nas cidades baianas, em espaços como escolas e hospitais.

O material apresenta o conceito de violência doméstica e detalha as situações em que a Lei Maria da Penha deve ser aplicada aos agressores. Por exemplo, além de homens no âmbito familiar, uma mulher que agride a companheira em relações homoafetivas, mesmo que morem em casas separadas, pode ser enquadrada.

O documento também explica o que é o machismo e suas consequências para a sociedade, o que são medidas protetivas, como identificar um agressor, e o que fazer em caso de agressão.

De acordo com o Ministério Público estadual, somente no primeiro semestre de 2022, mais de 13 mil casos de violência contra mulher foram denunciados à Justiça.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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