Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada desde agosto do ano passado, na Casa de Saúde São José, em Botafogo, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca.
Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, a carioca era filha do baiano Dorival Caymmi e Stella Maris. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê.
Segundo o g1, casou-se aos 18 anos com um médico venezuelano e se mudou para a Venezuela. A adaptação não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e, de acordo com o g1, grávida de João Gilberto, seu terceiro filho.
A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos, sempre imprimindo sua personalidade única.
Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”. Um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos.
Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição.
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